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terça-feira, 9 de maio de 2017

Mensageiro de Cristo

"E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti. E ele foi, e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilharam" (Marcos 5:18-20).

Nosso Senhor é libertador. No Salmo 146:7 expressa: "O Senhor solta os encarcerados." Cristo afirmou: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8:32). Quando Jesus chega às trevas são dissipadas, pois a glória de Deus é maior, bem maior. Já a vida desse endemoninhado era triste, assombrosa. Não tinha paz, porque as legiões imundas o dominavam de tal forma, que ele fazia dos sepulcros a sua morada, andando de dia e de noite, clamando pelos montes, ferindo-se com pedras. Tentaram segurar com cadeia este homem, mas nada deteve aquela força maligna. Quando Jesus chegou, deparando com a situação, repreendeu todo mal que afligia a essa pessoa, ficando este totalmente livre.

Por permissão do próprio Senhor, os demônios entraram nos porcos, que se afogaram no mar. A partir desse afogamento, percebemos que o diabo pode conduzir gentes para serem escravas do pecado. Possa ser que Jesus deu a autorização para que Satanás entrasse nos porcos, a fim de revelar o designo do inimigo, que é a destruição da família por exemplo. Porém a grande alegria em meio a essa força contrária é saber que "o Filho de Deus se manifestou para desfazer as obras do diabo" (1 João 3:8). Embora, os moradores daquele lugar mandou o Mestre se retirar dali pelo o temor que sentiam, a verdade foi que puderam saber que a força de Cristo não se iguala com a força demoníaca. O poder de Cristo destrói todo o império de Satanás.

Mas não para por aqui, já que o homem que recebeu a libertação, sentia vontade de seguir a Jesus. É interessante notar, ao Bartimeu ser curado da cegueira, ele seguiu o Mestre pelo caminho (Marcos 10:52). Quanto ao ex-endemoninhado, o Senhor Jesus deu um recado específico: "Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti"(Marcos 5:19). É lindo, é maravilhoso a obra divina. A morada daquele homem não seria mais os sepulcros e sim a sua casa. Que transformação! Só que há uma indagação que possa surgir em sua mente: "Por que Jesus não permitiu que aquela pessoa o seguisse?" Primeiro, antes de responder essa pergunta, passamos a entender uma coisa: Quando o Cristo estava na terra, nem sempre seu corpo físico, humano, estava nos lugares junto com outros. Apenas no lado divino estava simultaneamente em vários lugares. A prova disso está nesses acontecimentos: 1) Em Lucas 10:17, os discípulos voltaram alegres, dizendo ao Mestre que até os demônios sujeitaram pelo nome do Senhor; nessa ocasião, Ele não estava junto pelo corpo humano, a não ser na esfera divina. 2) Em Marcos 9:38-40, João, um dos discípulos, declarou ter proibido um homem de expulsar os demônios em nome do Senhor, pois este não seguia o "grupo" de Jesus (isto é fisicamente). A realidade, é que João e os demais discípulos estavam por fora (quando o Salvador estava nesta terra), de saber que nem sempre um indivíduo tinha de seguir o Messias fisicamente, e sim espiritualmente 3) Lendo em João 1: 47-52, descobrimos, que o Redentor mostrou - ao dizer para Natanael que o havia visto debaixo da figueira - que pode estar presente divinamente em qualquer lugar, mesmo estando ausente com o corpo humano.

A respeito de Jesus não permitir que o homem liberto o seguisse, como Bartimeu o seguiu, está no fato de querer mensageiros espalhados em todos os cantos, para as boas novas serem anunciadas. Como algo real em relação a anunciar as boas novas, antes de subir para o Pai, Cristo ordenou: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15). Pois bem, a salvação em Cristo deve ser divulgada a todas as vidas. Só de você dizer que Ele te libertou da escravidão do pecado, estará realizando a obra de Deus. E Ele te capacitará cada vez mais, entregando novos talentos (dons) que fluirão de maneira preciosa, levando pessoas a conhecerem o imenso poder de Deus, que agiu em seu coração e poderá agir em outros corações.

Somos convidados a refletir e colocar em prática esses versículos: "Anunciai entre as nações a sua glória; entre todos os povos as suas maravilhas. Porque grande é o Senhor, e digno de louvor, mais temível do que todos os deuses" (Salmo 96:3-4). Lembre-se que Isaías, ao ser boca de Deus, proclamou: "Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera" (Isaías 64:4). A conversa do Senhor com a mulher samaritana, registrada em João 4, fez com que ela anunciasse a respeito do Salvador para os homens da sua cidade. "E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias. E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra. E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo"(João 4:39-42).

Deus quer fazer de você um instrumento Dele, e assim ao uma pessoa te ouvir, possa ir além do teu testemunho, e viver também uma experiência pessoal com o Criador do universo. Faça como Moisés, que contou as maravilhas do Eterno Deus para o seu sogro Jetro, o qual se alegrou muito (Êxodo 18:8-11).  Seja ousado igual a Pedro e João, ao afirmarem: "...não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido" (Atos 4:20); e considere o que o apóstolo Paulo disse: "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!" (1 Coríntios 9:16). O ide de Jesus é uma ordem, e não podemos de forma alguma negar este compromisso. Porém deve ser levado em conta, que a glória pertence a Deus e não a nós (Salmo 115:1).

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